Friday, November 25, 2005

Poesias Anarquistas

Até que enfim...

Advogou anos a fio...
Engravatado.

Durante este tempo...
Permaneceu casado.

Um dia ficou nú na sala de audiência...
Disse apenas : fôda-se V. Exa!

E sumiu.

Poema Anárquico Matemático

20 ver hoje!
Quanto tiver vontade
60 no meu colo,
100 calcinha!
Te darei
1000 carinhos...
70 levantar,
Te seguro
Uma dúzia de vezes
Com o dobro da vontade,
Um terço da força,
Com infinito amor...
Que se multiplica.
Nossas bocas se somam,
Até que as força diminuem
E dividimos a vida.Anarquicamente.

Imposto

Imposto...
A minha pouca renda.

Sinto a mordida,
Doida,
Do leão.

Percebo,
A mão do governo...
Em meu bolso!

Amantes

Concebidos sem pecado.
Que original!

No Enterro

Choram pessoas enlutadas:
uma mãe... saudosa,
um filho... entristecido,
uma esposa... aliviada,
uma amante... desamparada
e um cão desolado.

Aguardam pessoas extenuadas:
um médico... derrotado,
um administrador... esganiçado,
um florista... interessado,
um advogado... ansioso
e um coveiro... impaciente.

A mãe quer o médico estrangulado
O filho quer o administrador afastado
A esposa acha o florista esganado
O advogado olha a amante desconfiado.

O cão e o coveiro se olham...
Só para eles está tudo acabado

0 Comments:

Post a Comment

<< Home