Poesias Anarquistas
Até que enfim...
Advogou anos a fio...
Engravatado.
Durante este tempo...
Permaneceu casado.
Um dia ficou nú na sala de audiência...
Disse apenas : fôda-se V. Exa!
E sumiu.
Poema Anárquico Matemático
20 ver hoje!
Quanto tiver vontade
60 no meu colo,
100 calcinha!
Te darei
1000 carinhos...
70 levantar,
Te seguro
Uma dúzia de vezes
Com o dobro da vontade,
Um terço da força,
Com infinito amor...
Que se multiplica.
Nossas bocas se somam,
Até que as força diminuem
E dividimos a vida.Anarquicamente.
Imposto
Imposto...
A minha pouca renda.
Sinto a mordida,
Doida,
Do leão.
Percebo,
A mão do governo...
Em meu bolso!
Amantes
Concebidos sem pecado.
Que original!
No Enterro
Choram pessoas enlutadas:
uma mãe... saudosa,
um filho... entristecido,
uma esposa... aliviada,
uma amante... desamparada
e um cão desolado.
Aguardam pessoas extenuadas:
um médico... derrotado,
um administrador... esganiçado,
um florista... interessado,
um advogado... ansioso
e um coveiro... impaciente.
A mãe quer o médico estrangulado
O filho quer o administrador afastado
A esposa acha o florista esganado
O advogado olha a amante desconfiado.
O cão e o coveiro se olham...
Só para eles está tudo acabado
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